Moda e estilo pessoal, além da cor da pele, do contorno do rosto e de outras características físicas são algumas das análises que os cabeleireiros fazem para definir qual o melhor tamanho e cor para seus cabelos.
Construir uma imagem única e especial para cada pessoa com base nos seus traços, feições, características mais marcantes, estilo, gosto, jeito de se vestir, costumes e personalidade é o que propõe uma técnica que está cada vez mais em alta nos salões de beleza brasileiros: o visagismo.
A técnica surgiu na década de 30 e seu nome é derivado da palavra “visage” que, em francês, significa rosto. A idéia parte do princípio de que cada indivíduo tem sua própria beleza e que é preciso ressaltá-la, ao invés de tentar transformar a pessoa em um modelo preexistente, que nem sempre é o mais adequado à sua personalidade ou ao seu estilo de vida.
“Um corte que fica ótimo em uma pessoa não ficará tão bom em outra diferente. Da mesma forma, o jeito de cuidar, a coloração e até a forma de prender devem mudar de uma pessoa para outra”, afirma o cabeleireiro Luciano Nadoti, do salão Cat’s Hair, em São Paulo.
A técnica é uma tendência de despadronização do visual. “As pessoas não precisam mais seguir um modelo comum”, esclarece o cabeleireiro que já fez quatro cursos sobre o assunto e pretende ingressar no curso superior recém-criado sobre o tema. “O surgimento desse curso demonstra a força da técnica e o reconhecimento da nossa profissão pelo mercado de trabalho”, comenta.
O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus serviços, transformando-os em experiências únicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo com suas características físicas, seu temperamento, sua profissão, seu estilo de vida, suas necessidades e seu momento.
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